O MELHOR NEGÓCIO DO MUNDO

Quando estava concluindo a faculdade eu assistia, frequentemente, ao programa Pequenas Empresas Grandes Negócios. Sonhava em abrir meu próprio negócio. Mas, havia uma pergunta que atormentava meu sonho: qual seria o melhor negócio para se investir? A resposta que eu sempre ouvia de quem pensava para responder era pouco objetiva, mas bem razoável: depende. Depende dos interesses e metas e, é claro, de quanto se tem no bolso. Como minhas ideias eram tão vazias quanto meu bolso, o tempo passou e não abri nem uma pequena empresa e nem um grande negócio. 

Mas, se pudesse voltar à idade que eu tinha cabelo sobre a cabeça, com os ideais que tenho dentro dela hoje, eu escolheria um negócio que seria a melhor ideia, no mundo.
O ramo dela não seria dos mais modernos, mas seria algo que ninguém viveria sem sua existência. Gostaria que ficasse nela o que acredito que tenho de melhor, não por egoísmo ou vaidade, pois não criei este bem, mas porque recebi-o também. Ela teria os valores eternos que acredito e que sustentaria este negócio em qualquer tempo de raios e trovões.

Pensando nos que fariam parte dela, ela permitiria trabalho em equipe, fé e motivação sem deixar de oferecer abrigo aos que estivessem passando por dificuldades. Todos membros dela participariam dos ideais e não ficariam sem um senso de continuidade, mesmo na doença ou outras limitações. Na minha aposentadoria eu me sentiria muito bem na posição de conselheiro.

Acredito que ela poderia durar gerações e fazer muito bem para a humanidade. Ainda bem que este negócio existe e não foi ideia minha. Estamos aqui por causa dela. Como até agora não abri nenhum novo negócio parecido com esta ideia, resolvi entrar nela e depositar todas minhas energias no que estou certo de ser o melhor negócio do mundo: a família.

Heron Caetano

Heron Caetano